Objectos inanimados
amanhã abraço as ondas salgadas e navego nos braços da corrente
do asfalto quente, pintado de traços, de linhas, de abismos, de montes de lixo guardo:
as folhas derrotadas que voam sobre o pó
a areia que enterra as ruínas das cidades
a água serpenteando entre fragas esquecidas
os restos de plástico acenando quando é o vento que corto
amanhã, à deriva num qualquer oceano,
procuro o farol de Alexandria e durmo de olhos abertos
amanhã abraço as ondas salgadas e navego nos braços da corrente
do asfalto quente, pintado de traços, de linhas, de abismos, de montes de lixo guardo:
as folhas derrotadas que voam sobre o pó
a areia que enterra as ruínas das cidades
a água serpenteando entre fragas esquecidas
os restos de plástico acenando quando é o vento que corto
amanhã, à deriva num qualquer oceano,
procuro o farol de Alexandria e durmo de olhos abertos
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