Abutres
não me servem as botas nos pés
as botas que correram; que pararam; que esperaram
as mesmas botas de sempre, não cabem nos meus pés
olho as extremidades das pernas
não reconheço estes pés, secos, cansados
os dedos alongam-se, entrelaçados e dobram-se na biqueira
quis fugir e não tive estrada
fiquei e não encontro onde dormir
não me servem as botas nos pés
as botas que correram; que pararam; que esperaram
as mesmas botas de sempre, não cabem nos meus pés
olho as extremidades das pernas
não reconheço estes pés, secos, cansados
os dedos alongam-se, entrelaçados e dobram-se na biqueira
quis fugir e não tive estrada
fiquei e não encontro onde dormir
gostei deste Manifesto.:)
ResponderEliminaro que nos vale é que o desalento não nos tolhe por muito tempo os passos ...e a estrada sempre a encontramos.
beijo
é algures entre este lugar e lugar nenhum que nos eternizamos homens.
ResponderEliminarbeijo, laurita!