A verdade
cada curva na estrada guarda uma réstia de ar
um ar abafado, denso
escondido entre vigas de ferro torcido
quero passar rápido
marcar o pó da estrada com as botas
para que ele se apague quando o sol se esconder
ele está lá: à espreita, silencioso
não sei porque corro
sou sempre apanhada no fim da subida
[de todas as vezes que corri fiquei imóvel a sonhar
de todas as vezes que fechei os olhos observava sempre o arco dos teus braços
de todas as vezes que saí fiquei sempre gelada na ombreira da porta
e de todas as vezes que cheguei nunca soube onde tinha ficado]
cada curva na estrada guarda uma réstia de ar
um ar abafado, denso
escondido entre vigas de ferro torcido
quero passar rápido
marcar o pó da estrada com as botas
para que ele se apague quando o sol se esconder
ele está lá: à espreita, silencioso
não sei porque corro
sou sempre apanhada no fim da subida
[de todas as vezes que corri fiquei imóvel a sonhar
de todas as vezes que fechei os olhos observava sempre o arco dos teus braços
de todas as vezes que saí fiquei sempre gelada na ombreira da porta
e de todas as vezes que cheguei nunca soube onde tinha ficado]
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