Bala número dois
acaricio a tua pele. sinto lhe a forma que se molda nos meus dedos, o frio que invadiu todo o corpo. limpo os traços de suor, agora riscos baços na pele branca.
precisei de vir aqui, sentir o teu corpo que desenha o ar do quarto.
não sei a data, que dia será hoje: ontem ou amanhã. não importa, não quero saber.
a tua pele veste-se pelas horas que se estendem e amanhã ou depois, quando restarem apenas cinzas e pó, também ninguém saberá o que fomos.
e os navios navegam por terra
acaricio a tua pele. sinto lhe a forma que se molda nos meus dedos, o frio que invadiu todo o corpo. limpo os traços de suor, agora riscos baços na pele branca.
precisei de vir aqui, sentir o teu corpo que desenha o ar do quarto.
não sei a data, que dia será hoje: ontem ou amanhã. não importa, não quero saber.
a tua pele veste-se pelas horas que se estendem e amanhã ou depois, quando restarem apenas cinzas e pó, também ninguém saberá o que fomos.
e os navios navegam por terra
Muito terno, o texto! E pensar que há corpos capazes de "desenha[r] o ar do quarto» e de "iluminar" a nossa existência...
ResponderEliminarBeijinhos, Laura! Bom fim-de-semana...