
Jorge Molder, The interpretation of dreams
Onde ficam os nossos pensamentos?
Que lugar é esse onde não entramos?
Por que caminhos nos perdemos
Sem nunca saber o que fomos?
Os locais da mente são apenas fugidios como nós?
Mente-nos a mente sobre o espaço que queremos agarrar?
[Entre as fragas de granito, ficam os risos
dos loucos cuja loucura é a cegueira.]
Onde é que ficamos?
Tu e eu, eu e tu.
Onde é nos deixamos,
imóveis?
A cabeça é o terreno da ilusão
E o corpo a maçã podre das conservas e compotas.
Entre utensílios de alumínio, meticulosamente desinfectados
Há-de estar a faca de trinchar.
Laura Alberto / João Miguel Ferreira
Sem comentários:
Enviar um comentário