Um segundo,
vê-me.
Dois segundos,
nada.
Três segundos,
nada ainda.
Quatro segundos,
toca-me.
Cinco segundos,
toco-te.
Seis segundos,
Parámos.
(Silêncio)
Sete segundos,
beijamo-nos.
Oito segundos,
a repetição.
Nove segundos,
e de novo.
Dez segundos,
a tempestade.
Onze segundos,
o silêncio.
Séculos apenas,
sozinhos.
Skull, Andy Wharhol, 1976
«Escrever não é agradável. É um trabalho duro e sofre-se muito. Por momentos, sentimo-nos incapazes: a sensação de fracasso é enorme e isso significa que não há sentimento de satisfação ou de triunfo. Porém, o problema é pior se não escrever: sinto-me perdido. Se não escrever, sinto que a minha vida carece de sentido.»
de Paul Auster
"Saber que será má uma obra que se não fará nunca. Pior, porém, será a que nunca se fizer. Aquela que se faz, ao menos, fica feita. Será pobre mas existe, como a planta mesquinha no vaso único da minha vizinha aleijada. […] O que escrevo, e que reconheço mau, pode também dar uns momentos de distracção de pior a um ou outro espírito magoado ou triste. Tanto me basta, ou não me basta, mas serve de alguma maneira, e assim é toda a vida."
de Bernardo Soares
contagem progressiva ou ...
ResponderEliminarabraço
a isso se chama eterna idade...
ResponderEliminarbjos!
a isso chamo de salto no tempo. saltemos antes o tempo, querida raquel.
ResponderEliminarum abraço!
p.s. este warhol é fantástico, não? lembro-me sempre do filme "basquiat" em que wahrol é representado pelo camaleão david bowie. imperdível, simplesmente!
Assis, tomara eu saber o que se esconde por trás do ou!
ResponderEliminarBeijo
ou eterno (des) encontro, Talal.
ResponderEliminarBeijo
Laura
Jorge, se fores ver postei um quadro do Basquiat na semana passada!!
ResponderEliminarViva à relatividade do tempo!
Beijos
Laura