Longe,
A cidade roubou-me a tua memória,
Aqui,
As paredes pintam o teu corpo.
Enchi um copo, que não me lembro de esvaziar,
Distante,
Os ecos da vida perdem-se no acaso,
Perto,
O vento fala na tua voz.
Abre-se a janela, o ar não entra,
Consome-se o silêncio,
Esventrado os restos do cadáver vazio,
Afagando a cegueira
Especada sobre a porta, aberta?

Fotografia Pedro Polónio, http://club-silencio.blogspot.com/
Há portas que terão o seu tempo para fechar? ou poderão se manter abertas, com um véu a esvoaçar?
ResponderEliminarBeijinho Laura!
janelas abertas, portas fechadas, caminhos sem saída... mitos! mitos, amiga! as portas e as janelas fizeram-se não para serem abertas ou fechadas, mas para sobre elas passarmos ou vermos. quanto aos caminhos... têm sempre passagem, porque o que os assim torna é os pés e não a terra.
ResponderEliminarum abraço!
Andy, eu acredito que às vezes podem estar fechadas e outras abertas, cabe a nós decidir o que queremos fazer, se as queremos abrir ou fechar!
ResponderEliminarFico sempre contente por ver as tuas visitas aqui!
Beijos
Laura
É mesmo, não há portas fechadas ou abertas, nós á que as fazemos, nós é que decidimos.
ResponderEliminarO caminho, somos nós que o traçamos e percorremos!
Beijos
Laura