Que se calem as folhas agitando-se nas árvores,
não consigo ouvir a tua voz.
Que cesse o vento as suas lides,
não sinto os teus braços.
Que se intimide a chuva nos céus altos
não sei do sal dos teus lábios.
Que se apague este sol insano,
não sei continuar.

Mulher Cão, Paula Rego, 1994
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