os corpos desnudos, deitados,
respirando mecanicamente,
contornos desenhados pelo frio dos lençóis,
no silêncio dos quartos,
contorcem-se os troncos suavemente,
apertam-se as pernas em desespero,
o bafo quente é visitante,
aí, na solidão dos dias longos,
onde habita o pecado,
deixamos os corpos tenros,
arder até ao fim

Foto Pedro Polónio, http://club-silencio.blogspot.com/
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