Continuamos:
Sozinhos,
Na escuridão.
Sanados,
superficialmente.
Vozes que se calam.
Corações mirrando aos dias.
Estamos:
Distantes,
Ocultos nos nossos postos,
À queima-roupa.
BASQUIAT, Jean-Michel. "Self Portait" (1982, óleo em tela. Coleção particular)
«Escrever não é agradável. É um trabalho duro e sofre-se muito. Por momentos, sentimo-nos incapazes: a sensação de fracasso é enorme e isso significa que não há sentimento de satisfação ou de triunfo. Porém, o problema é pior se não escrever: sinto-me perdido. Se não escrever, sinto que a minha vida carece de sentido.»
de Paul Auster
"Saber que será má uma obra que se não fará nunca. Pior, porém, será a que nunca se fizer. Aquela que se faz, ao menos, fica feita. Será pobre mas existe, como a planta mesquinha no vaso único da minha vizinha aleijada. […] O que escrevo, e que reconheço mau, pode também dar uns momentos de distracção de pior a um ou outro espírito magoado ou triste. Tanto me basta, ou não me basta, mas serve de alguma maneira, e assim é toda a vida."
de Bernardo Soares
à queima roupa as vezes é o muito distante,
ResponderEliminarabraço
continuamos... sempre... com passos vagarosos, mas firmes... jamais sozinhos.
ResponderEliminarum abraço, laurita!
bela junção palavra-imagem, laura...
ResponderEliminartava com saudades de passear por aqui.
beijão do
roberto.
Laura!
ResponderEliminartira a roupa, deixa só o queima...às vezes resulta!;)
adorei a imagem!
Beijo
O silêncio
ResponderEliminar(era preferível o silêncio!)
é o prolongamento do túnel escuro
por onde fugimos
A saída era voltar atrás
onde nos encontrámos
Lá fora gravita o sol
gravando em fogo
um futuro
suspenso
Mas avançamos ao acaso
feridos pela noite