juntou os fios de um destino,
traçou o precipício do fim,
com os pés dentro de água,
afogam-se as esperanças etéreas
fugimos longe, bem longe
os corpos que fomos,
os cadáveres a que tornamos,
o futuro erguido em pó

Dust Breeding, May Ray, 1920, printed ca. 1967
Belíssimo. Além da beleza dos poemas com lastro existencial, admirei aqui a distinta relação entre textos e imagens; estas são muito bem selecionadas, Picabia, Man Ray, Paula Rêgo, etc.
ResponderEliminarMuito bom passar por aqui.
Abraço.
Marcantonio, seja bem-vindo a este meu cantinho!
ResponderEliminarEspero voltar a vê-lo aqui mais vezes!
Obrigada pelo seu comentário, cheio de alento!
Beijos
Laura
o futuro erguido (ponto).
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