Veio no mar,
Cavalgando entre a espuma,
Montado no seu cinzento corcel.
Entre paredes de tempestade,
Fez ouvir o seu trompete,
(A doce balada).
Chegou na noite, só.
Cobriu de orvalho
Um corpo exausto.
Beijou sem fim
Os lábios em sangue.
Apareceu do mar,
E deixou o sal.
Partiu com a maré,
E levou as lágrimas.
«Escrever não é agradável. É um trabalho duro e sofre-se muito. Por momentos, sentimo-nos incapazes: a sensação de fracasso é enorme e isso significa que não há sentimento de satisfação ou de triunfo. Porém, o problema é pior se não escrever: sinto-me perdido. Se não escrever, sinto que a minha vida carece de sentido.»
de Paul Auster
"Saber que será má uma obra que se não fará nunca. Pior, porém, será a que nunca se fizer. Aquela que se faz, ao menos, fica feita. Será pobre mas existe, como a planta mesquinha no vaso único da minha vizinha aleijada. […] O que escrevo, e que reconheço mau, pode também dar uns momentos de distracção de pior a um ou outro espírito magoado ou triste. Tanto me basta, ou não me basta, mas serve de alguma maneira, e assim é toda a vida."
de Bernardo Soares
poema bonito, laura.
ResponderEliminarbem parido.
com dor.
destes que deixam tudo ardido.
e os trovante?
vamos?
"(...)Apareceu do mar,
ResponderEliminarE deixou o sal.
Partiu com a maré,
E levou as lágrimas. "
lindo!
beijo
Belíssimo Laura!
ResponderEliminarBeijinho
Roberto, este poema levou-me quase tudo, as entranhas e o sangue, mas eu regenero rápido!!!
ResponderEliminarQuanto aos trovante, já falei com o Jorge, se der, (isto porque vida de professor nem sempre deixa a gente fazer o que quer e quando quer, e eu ainda por cima também dou aulas à noite),é claro que a gente vai, yes!!!!
Beijos
Laura
Em@, obrigada pelas tuas palavras!
ResponderEliminarBeijos!
Laura!
Andy, vão sendo os vossos comentários que me fazem sorrir e regenerar!
ResponderEliminarBeijos
Laura
Se não é um poemaço, Amiga! E como entendo cada verso, cada palavra, cada som, ao ritmo de um coração que bate de modo diferente dos demais. Sei-o bem! Beijinho grande!
ResponderEliminarBem, bem fazes-me corar, ó mestre da poesia (Jorge).
ResponderEliminarEstou a ficar obvia demais, não achas?
Beijos