Tanto tempo à espera.
Que a cabeça está no limiar.
Um trago de absinto.
Suor.
Coragem para recuar.
Limites para avançar.
Tronco despido.
No auspício da subida.
Sangue.
Fervem as entranhas.
Travam-se os membros.
Mais um trago de absinto.
Deixa-me subir por essa escada em caracol,
Até aí,
Onde guardas os cubos de açúcar.
«Escrever não é agradável. É um trabalho duro e sofre-se muito. Por momentos, sentimo-nos incapazes: a sensação de fracasso é enorme e isso significa que não há sentimento de satisfação ou de triunfo. Porém, o problema é pior se não escrever: sinto-me perdido. Se não escrever, sinto que a minha vida carece de sentido.»
de Paul Auster
"Saber que será má uma obra que se não fará nunca. Pior, porém, será a que nunca se fizer. Aquela que se faz, ao menos, fica feita. Será pobre mas existe, como a planta mesquinha no vaso único da minha vizinha aleijada. […] O que escrevo, e que reconheço mau, pode também dar uns momentos de distracção de pior a um ou outro espírito magoado ou triste. Tanto me basta, ou não me basta, mas serve de alguma maneira, e assim é toda a vida."
de Bernardo Soares
O que não faz uma glicose baixa... rs
ResponderEliminarBjo.
belo poema, laura...
ResponderEliminare me alegra bastante vê-la ativa, atuante, uma usina de emoções pulsante sobre duas pernas.
sob duas asas.
andando.
voando.
Amei.
ResponderEliminarcuidado com o açucar...
Ah, o açucar! E logo na minha familia, que são quase todos diabéticos, hihihi!
ResponderEliminarBeijos Fouad Talal e Em@
Obrigada Roberto, por vezes é preciso cair, bem fundo, para depois sabermos como nos erguer!
ResponderEliminarBeijos
Poema soberbo!!!!!!!!!!!
ResponderEliminar(Mudaste a foto, hehehe. Lá se foi o Adamastor de pedra; bem-vinda, ninfa! :-))