[para o Marco Bettencourt]
e aqui estamos nósesfomeados, cansados
pele imunda, coberta de cicatrizes e pústulas
cobertos com roupa ainda mais imunda
sem ter horizonte que se vislumbre
entregues à escuridão que aperta o cerco
fomos o sonho alto esfumado em abismos
hoje somos os senhores do nada
à espera dos falecidos
e aqui estamos nós
e ninguém nos avisou
e não, não vai ser fácil
Pele imunda se inunda em nada.
ResponderEliminarBeijo, laura!
adoro vasculhar sob o cortinado negro do dia... é quando as meninas dos olhos crescem para melhor se verem!
ResponderEliminarbeijo, poeta querida!
se estamos então: mergulho ou nada
ResponderEliminarbeijo