as letras olvidaram o talhe
e perderam o teu nome,
num qualquer banco de jardim,
o nosso banco,
flutuam agora, entre as pernas que passam,
castigadas pelos pés do tempo,
à deriva entre as mãos dadas dos amantes,
o nosso banco
já não é o nosso banco,
as pedras calcárias
não nos reconhecem os passos,
e até as nuvens fogem indiferentes
aos mortais cá em baixo,
o letreiro fechado envelhece,
fixo na porta do café que já não abre.
Fotografia Laura Alberto
não espero permanecer jovem eternamente; quero saber envelhecer...
ResponderEliminarp.s. vi "retrato de dorian gray" este fim-de-semana! sublime! imperdível!
um beijo, amiga!
...é tempo de encontrar outra porta que abrigue o amor.o teu amor.
ResponderEliminarbeijo e clap,clap,clap.a fase da mágoa suaviza-se!
beijo para ti.