um dia,
julguei já ter dito,
tudo o que me assaltava,
ter gravado a ferros,
num mirrado coração,
toda a dor,
envolvida em todo o pecado,
um dia,
subi,
desci,
parei,
um dia,
lambi esse teu fruto
proibido,
para que o seu veneno,
me queimasse,
libertando a seiva,
um dia,
não confundi,
um dia,
amarrei
«Escrever não é agradável. É um trabalho duro e sofre-se muito. Por momentos, sentimo-nos incapazes: a sensação de fracasso é enorme e isso significa que não há sentimento de satisfação ou de triunfo. Porém, o problema é pior se não escrever: sinto-me perdido. Se não escrever, sinto que a minha vida carece de sentido.»
de Paul Auster
"Saber que será má uma obra que se não fará nunca. Pior, porém, será a que nunca se fizer. Aquela que se faz, ao menos, fica feita. Será pobre mas existe, como a planta mesquinha no vaso único da minha vizinha aleijada. […] O que escrevo, e que reconheço mau, pode também dar uns momentos de distracção de pior a um ou outro espírito magoado ou triste. Tanto me basta, ou não me basta, mas serve de alguma maneira, e assim é toda a vida."
de Bernardo Soares
Um dia, e talvez hoje, faremos das palavras não um álibi, mas uma vivência! Lindo moça... amei ficar aqui.
ResponderEliminarRod, obrigada pela sua visite, fique o tempo que quiser, volte as vezes que lhe apetecer, é sempre bem vindo!
ResponderEliminarBeijos
Laura
a vida mais não é que isso mesmo, laura: um dia... hoje. um dia... amanhã... e assim sucessivamente. quanto ao ontem, já deixou de figurar no mapa da existência.
ResponderEliminarum beijinho!