Fotografia de Laura Alberto
O diabo mostra os dentes, uma
fileira branca de dentes perfeitamente alinhados. Inchada, a linha das gengivas
numa explosão sanguínea.
Sinto o bafo, o odor pútrido do
desejo pela carne. Escorre-me o sangue pela face. O diabo ri-se.
O espelho reflecte o meu rosto
ruborizado. Quem vive em mim? Prisioneiro de um corpo gasto.
O diabo é um parvo.
ResponderEliminarMas ele existe?
rsrs...
Mais a sério, não sei comentar este teu texto.
Mas gostei dele.
Laura, querida amiga, tem um bom resto de semana.
Beijos.
Laurinha,
ResponderEliminarsenti tuas palavras como um soco!
...ainda com vertigem de corpo gasto: a prisão é a que nós mesmos permitimos.
Beijos, colega Portista!
PS.: Fiquei na dúvida se escreves na ordem cronológica em que publicas, pois me parece que vem num crescendo, ou estou equivocada?
Quantas vezes somos reféns de nós mesmos. Muito bom.
ResponderEliminarBeijinho
Acometem os ventos furiosos, a terra queimada é uma constante. Germinar é preciso, apesar de tudo.
ResponderEliminar(Tão intensa, Laura!)
Beijo :)
quem há de viver em si ou para além, desabitado
ResponderEliminarbeijo
deus e o diabo se alternam no oco que revestimos....
ResponderEliminarpoema intenso, de gosto forte...
beijos, Laura!
Esse é forte e intenso.
ResponderEliminarNão consigo fazer uma poesia ou escrever essa palavra. tenho horror a ele.
Beijos
Mirze
de todos os lugares quantos se fazem nossos? e os dentes brancos escondem tantos purgatórios...
ResponderEliminarbeijo!