Restam:
As armas,
Descansando no chão;
As balas,
Perdidas
No nosso cadáver.
As bandeiras,
Desfraldadas,
Diluindo-se no dia;
Os clarins,
Enrouquecendo
No silêncio mútuo.
Ficam os campos
Povoados da tua ausência.
«Escrever não é agradável. É um trabalho duro e sofre-se muito. Por momentos, sentimo-nos incapazes: a sensação de fracasso é enorme e isso significa que não há sentimento de satisfação ou de triunfo. Porém, o problema é pior se não escrever: sinto-me perdido. Se não escrever, sinto que a minha vida carece de sentido.»
de Paul Auster
"Saber que será má uma obra que se não fará nunca. Pior, porém, será a que nunca se fizer. Aquela que se faz, ao menos, fica feita. Será pobre mas existe, como a planta mesquinha no vaso único da minha vizinha aleijada. […] O que escrevo, e que reconheço mau, pode também dar uns momentos de distracção de pior a um ou outro espírito magoado ou triste. Tanto me basta, ou não me basta, mas serve de alguma maneira, e assim é toda a vida."
de Bernardo Soares
...que dói
ResponderEliminar..........dói
.............dói.
...
beijinho
ou:
ResponderEliminar...que doiem
.............doiem
...................doiem.
...
outro
Afinal, o belicismo também pode ser uma flor pousada sobre a metralhadora. Sabia-o em imagens (quem não se recorda do cartaz do 25 de Abril com a então criança tocando o cravo na mira de uma G3?); sei-o, agora, também nas palavras.
ResponderEliminarBeijinho!