I
destas mãos que trago
sujas de terra
já nem as cicatrizes se notam
desta face
que abriga distantes portos
nem uma ruga conta história
destes dias
que me sobejam
apenas a densa escuridão
dos outros dias
que já contei
memórias escritas e perdidas
disto que sou
disto que fui
já nem sei quem serei
Fotografia de Pedro Polónio, http://club-silencio.blogspot.pt/ |
de tudo que fomos ou seremos a memória sempre da um jeito de escapar
ResponderEliminarbj, minha poeta do carraca
des-Alhinhados é um deleite!
Um dia já devo ter sido Laura Alberto!
ResponderEliminarBeijo!