Ao que parece, esqueci-me dos dias, das horas...
Tudo ficou a fluir, acabando por agarrar o inutil. Irremediavel.
Este, é dedicado aquele, que sempre encontro!
Sabedoria
eu sei amigo,
que na sala oval estão guardados
a sete chaves, os boticários e seus rótulos gastos,
que a madeira range como os dentes,
quando atravesso o estreito corredor, de paredes
revestidas de papel, povoado de desfigurados desenhos,
e eu sei amigo,
um dia não haverá fumo, na mesa vazia do café
em que nos sentamos,
que a língua de alcatrão negro, cobrirá
nossas cadeiras tombadas
sobre a erva,
eu sei amigo:
que as palavras apagam-se do papel,
riscam-se com as unhas,
que as mesmas se bebem da tinta,
esvaem-se pela boca,
fogem-nos do peito,
e ambos sabemos.
Tudo ficou a fluir, acabando por agarrar o inutil. Irremediavel.
Este, é dedicado aquele, que sempre encontro!
Sabedoria
eu sei amigo,
que na sala oval estão guardados
a sete chaves, os boticários e seus rótulos gastos,
que a madeira range como os dentes,
quando atravesso o estreito corredor, de paredes
revestidas de papel, povoado de desfigurados desenhos,
e eu sei amigo,
um dia não haverá fumo, na mesa vazia do café
em que nos sentamos,
que a língua de alcatrão negro, cobrirá
nossas cadeiras tombadas
sobre a erva,
eu sei amigo:
que as palavras apagam-se do papel,
riscam-se com as unhas,
que as mesmas se bebem da tinta,
esvaem-se pela boca,
fogem-nos do peito,
e ambos sabemos.
grande poema, pleno de saberes
ResponderEliminarbeijo
deixei aqui um comentário há tempos que parece que se perdeu no ovo da sala :). apenas te deixo um abraço com um sublinhado final: "e ambos sabemos".
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