carrego talvez o cansaço
destes poucos anos de existência
consigo ainda encontrar espaço
uma réstia de pele
onde marcar as ausências
um fio de cabelo a arrancar
uma lágrima perdida pronta a sair
um sorriso que se dá e não se sente
e vou seguindo
iludindo e iludindo-me
rostos, rostos, rostos, rostos, rostos, rostos, rostos
e rostos
abraços, abraços, abraços, abraços, abraços, abraços,
abraços
e abraços
e no fim a solidão de estar entre a multidão
Estás mais madura, gosto sempre mais da tua escrita
ResponderEliminarFritz//
As ausências sempre nos marcam mais do que a presença. A solidão é inerente ao homem, porque somos cada um único e ao mesmo tempo iguais. Ela não é ruim, é apenas a natureza de sermos dentro de nós mesmos aquilo que somos e o que procuramos. E essa é uma busca solitária, ainda bem!
ResponderEliminarBjos
perdida com o caminho à frente.
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