Torre de vigia ou Nada a registar, registe-se
no alto abraça-se o frio,
sublimado no calor de uma qualquer cidade,
os binóculos estão cansados,
vidro arranhado pelas unhas dos pedintes,
o vento ficou suspenso,
entre conversas perdidas no passado,
não há carne que segure os ossos,
não se sente o sangue que lava os olhos,
não há boca que agrade a língua,
(contínua o frio)
Daqui: torre de vigia
Mensagem: o mesmo a registar
gosto sempre muito de te ler Laura
ResponderEliminarse me permites dizer, entre uma névoa triste nas palavras, há sempre um sorriso que esboço com a forma como escreves. adoro!
beijinho
por vezes, entre combates e disputas, sabe bem a serena pasmaceira do tédio, com nada, ou muito pouco, a registar. novos desafios abrir-se-ão para lá do horizonte e as armas serão outras. seguramente.
ResponderEliminarum beijo e umas óptimas férias, laurita!
que fique o registro sobre o registro, como um palimpsesto,
ResponderEliminarbeijo
Quando te leio, fico sempre com a sensação de que te veste como uma luva "o poeta é um fingidor"...é que pressinto sempre uma ironia subjacente às tuas palavras.
ResponderEliminargostei.
"Daqui: torre de vigia
Mensagem: o mesmo a registar "
beijo