logo arranjamos um ninho, com um pano de flanela. lavei o sangue das mãos e desde aí não vi mais esse liquido vermelho. fiz festas no pescoco da Lázaro, que me respondeu com um fechar de olhos.
voltei ao local onde apanhei Lázaro para perceber se tinha perdido muito sangue e encontrei três distintas poças de sangue.
passei o resto do dia a ir ver Lazaro que já se tinha mexido varias vezes.
voltei a casa sempre a pensar que iria fazer quando recuperasse. troquei mensagem com minha mãe, continuava na mesma.
hoje de manhã Lázaro estava quentinha, mas não comia. minha mãe disse me que se não comesse iria morrer.
meio dia, Lázaro não comia, era bébé, não o sabia fazer.
continua sem comer, dizia me minha mãe do outros lado do telemóvel. olhei o ceu cinzentoe disse para mim, não és Deus.
minha mãe ligou me, 14:22, atendi e disse Lázaro morreu. minha mãe disse que morreu entre as suas mãos e as do meu pai, não sofreu ainda era bebé.
tentei não chorar, estava na escola, subi as escadas a pensar, não és Deus, não és Deus, não podes fintar a morte, não podes. Ponto!
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