[para os que partem, com os olhos noutro futuro, para os que ficam e os vêem partir]
onde estão os teus filhos
que alimentaste com o peito em ferida
cantando as glórias de viriato
entregaste as suas almas
ao mar da tempestade na esperança de outros futuros
e viste-os padecer na orla da praia
pedaço de terra, país de sofredores
que carregam a cruz que não puderam escolher
porque fechas os olhos agora
ah, Portugal, que fizeste tu
parindo fortes guerreiros
ah, Portugal, que fazes tu
abandonando os teus filhos
talvez eles voltem, um dia, Portugal
com a lágrima nos olhos
e tu com os braços bem abertos lhes beijes a fronte
talvez fiquem bem longe de ti
com a triste memória
de serem os teus filhos esquecidos
A emigração cantada com excelência!
ResponderEliminarBom regresso, minha querida!
Beijinhos
"oh mar salgado
ResponderEliminarquanto do teu sal
são lágrimas de portugal"
beijo, beijo
desliza as palavras
ResponderEliminare forma um poema de qualquer cor, dor, ida, clamor (nem sei usar essa palavra: "clamor") :)
bj
São cada vez mais esses filhos...
ResponderEliminarUm poema excelente, Laura!
Beijos
=> Instantâneos a preto e branco
=> Os dias em que olho o Mundo
=> Pense fora da caixa
Belo, Laura!
ResponderEliminarEmocionou-me.
Beijos!!!
cada vez mais uma triste realidade...
ResponderEliminarbelo poema, Laura!
um abraço e beijos
Laurinha,
ResponderEliminarum oceano que se vai embora quando é partido.
Beijos na esperança de que esteja tudo bem com vocês!
Saudades de ti!
um Belo texto sobre partida, lembra muito um poema meu que não me recordo o nome.
ResponderEliminarEstou de volta de pois de um bom tempo sem postar no meu blog e conto com seu comentário lá. http://www.surfistadebanzeiro.com/2013/04/a-menina-fulo.html
Espero que goste.
Querida Laura
ResponderEliminarQue lindo grito. Contundente para minha pátria também.
Fiquei surpresa quando uma amiga que esteve recentemente aí disse-me que tem muitos e muitos mendigos nas ruas como aqui.
Lindos dias para você.
Bjs
brasileiros
ResponderEliminarprecisamos entender melhor Portugal
fato é que
nós nos esquecemos filhos
quem vai reatar estes nós?
(belíssimo poema)
abs
e a pele tem o sal da nossa terra!
ResponderEliminarbeijo, poeta!