I
se por essa porta
entrarem
que os vossos olhos lhes sejam fieis
II
há muito mais aqui
do que aquilo que julgam sentir
do que o odor que vos provoca náusea
III
o ar já não circula aqui
o tempo perdeu-se na esquina da sala
as bocas coseram-se em desespero
IV
se a vossa teimosia em tudo superar, relembrem
estamos cada vez mais distantes do esquecimento
estamos muito mais do que mortos
Fotografia de Laura Alberto
ResponderEliminar[os despojos,
as sobras,as sombras refeitas
um olhar.]
um imenso abraço,
Leonardo B.
Laurinha,
ResponderEliminaruma asfixia de sentimentos; mas não de palavras e muito menos de Poesia!
Beijos e ótimos dias!
Tenho um ar parado numa dessas esquinas, tem até cor, até porto.
ResponderEliminarBeijo.
Este é, definitivamente, um novo lugar. Ainda mais se o tempo se perdeu e o esquecimento está distante. Talvez porque o tempo seja apenas uma ilusão que nos transfere um sentimento adotado pela memória daquilo que pode ter sido verdade, ou não.
ResponderEliminarBjos!
Muita gente ná morreu e não sabe, ou até nem viveu, apenas vegetou. Meu beijo.
ResponderEliminarQue todas as portas sejam escancaradas.
ResponderEliminarpenso que é interessante deixar os olhos flertarem com vãos...
ResponderEliminarbeijo,poeta!
Sem ar, as notas esquecidas se perderam no silêncio.
ResponderEliminarProfundo.
Bjs.
Sem ar, as notas esquecidas se perderam no silêncio.
ResponderEliminarProfundo.
Bjs.