todos os cigarros que fumei [e todos os que não fumei]
todo o álcool que bebi [e todo o álcool que pela mesa ficou]
todos os passos que dei [e todos os caminhos onde me perdi]
todos os abismos onde mergulhei [e toda a redenção onde me desencontrei]
todos os palmos de terra que segurei na mão [e todos que atirei sobre mim]
todos os gritos que calei [e todos os silêncios a que dei liberdade]
todas as cicatrizes que desapareceram [e todas as cicatrizes que nunca dei conta]
nenhuma bala saiu ontem, nenhuma sai hoje
[ e ]
"todos os palmos de terra que segurei na mão [e todos que atirei sobre mim]"...
ResponderEliminar#Caiu como uma luva. Uma luva de concreto...
perdoe-me a expressão, mas este teu poema é fodástico (letal como devem ser os poemas)
ResponderEliminarbeijo
Esta será minha oração... nenhuma bala, amém!
ResponderEliminarMagnífico!!!!!!!
mais bj
Esse é o texto mais sincero e viceral que já li sobre a vida e o ato de viver. Ainda mais lindo embalado por Mike Patton!
ResponderEliminarBjos
de desalinhar, Laura
ResponderEliminarbeijos pra ti
faltou-me o prazer da fumaça e da boca sendo tocada e sobrou-me o gosto do nada.
ResponderEliminarbeijoss
nenhuma bala, nenhum doce, nenhum incendio mas que pega fogo, pega, rs
ResponderEliminarbeijo
Me encantando com tudo por aqui;)
ResponderEliminarQue belas surpresas a poesia nos apresenta e já aprendi...que através dela, nada é im. possível;))
Bjo!
tudo o que fui e tudo o que poderia ter sido
ResponderEliminartudo o que sou e tudo o que deixo de ser
ainda não soube morrer para nascer de novo (eu)
muito belo, querida Laura!
beijo
voltei para ouvir de novo a música, não conhecia, ficou-me...
ResponderEliminarLaurinha,
ResponderEliminartudo bem?
Porque na maioria das vezes, o que está desalinhado é impossível retornar ao esquadro, sempre restarão arestas e tinta em rascunho.
Beijos e ótimo fim de semana!
amazing
ResponderEliminar:)
Talvez amanhã...?
ResponderEliminarGostei das tuas palavras.
Mas a música, para mim, é detestável. Horrorosa mesmo...
Beijo, querida amiga.
Um réquiem para o que não aconteceu e um ALLEGRO para o teu
ResponderEliminarpoema!!
beijoss
E quantas balas há em mim
ResponderEliminarEntulhadas na alma...
Lindo poema
E a música não poderia ser outra para acompanhá-lo.
Bom isso, hein? Gostei da forma...
ResponderEliminar[]s
Laura
ResponderEliminarGosto destes desalinhos.
Volto.
Beijos.
Concordo com o Assis, Laurinha. Fodástico!
ResponderEliminarlido relido e lido novamente, adorado!
ResponderEliminarSeguindo o blog, passarei mais vezes por aqui pra ter mais excelentes surpresas como essa!