um dia
quando todas as casas ruírem
quando todas as pedras forem
nuvens de pó
quando o silêncio desconhecer os
ouvidos onde se abrigar
restarão as cruzes castigadoras
de pedra
e de que adianta a sua sombra no
incêndio do tempo?
e quem plantará flores de
plástico nas estradas de alcatrão?
o meu nome não cabe numa folha de
papel
e de minha fotografia apenas um
ténue resquício
Que poema fatal! Aliás, tens uma mira e tanto...
ResponderEliminarque bala é esta, flecha fatal
ResponderEliminarbeijo
sem um face a face
ResponderEliminaro que é da poesia?
beijinho!
Maravilhoso blog, maravilhosas poesias...
ResponderEliminarLaurinha,
ResponderEliminarum tiro de misericórdia? Será?
No mínimo instigante!
Beijos!
Só a fotografia com um tênue resquício.
ResponderEliminarAdorei.
Bjs.