sonhaste
frescas areias pintadas de azul
lábios quentes em nuances de vermelho
calmas ondas recortando o céu que um dia saberias alcançar
planeaste
o tempo segundo as tuas mãos
moldando os dias, assassinando a noite
bebeste
o néctar da tua adega com brindes ruidosos
em banquetes de deuses desnudos
hoje estás
prisioneiro de uma cidade que jamais te conheceu
amaldiçoado pela luz pálida dos candeeiros
perdido entre as quatro paredes simples do teu quarto, a tua casa
limpa a maquilhagem com que cobriste o teu rosto
despe a roupa com que proteges o teu corpo envelhecido
um desafio: olha de frente, encara o espelho
percebes o que vês?
Maravilhoso!
ResponderEliminarNudez de alma tantas vezes urgente para percebermos que somos gente...
Adorei.
beijinho
Belo texto...Espectacular....
ResponderEliminarCumprimentos
tirar as máscaras é para poucos, belo demais!
ResponderEliminargrande beijo
Olhar de frente e encarar o espelho, é um desafio dificílimo por vezes... Principalmente quando percebemos o que vemos...!
ResponderEliminarMas no final, vale a pena!
Muito bom, este poema, a saber fazer-nos parar e olhar para dentro de nós mesmos.
Beijos
Um poema forte, que soa a ralhete...
ResponderEliminarGostei.
Outra vez o espelho...
Beijo, querida amiga Laura.
O espelho é o lugar onde mais nos perdemos!
ResponderEliminarVc é fogo!
bj poeta
Não me olhei ao espelho quanto e quando deveria! Poema de verdade inteira!
ResponderEliminarBeijinho!
Desnudar-se à frente do espelho e encarar sincera e verdadeiramente o que vê, não é um exercício fácil. Mas, em algum momento é preciso fazê-lo.
ResponderEliminarBjos!
Nossa, Laura
ResponderEliminarVocê existe?
Uma verdade que só o espelho pode nos revelar.
Bjs