I
célere
lamber os ponteiros do relógio
balancear a imagem pelo canto do olho
II
ânsia de moldar a carne
desejo de provar o sabor
das palavras proibidas escondidas aos soluços
III
o segredo que se guarda
entre pernas semiabertas,
afogar a moralidade recortada no horizonte
IV
enganar
a espera
e desesperar
V
talvez seja a puta
que te espera
na penumbra da tua mente
Haha... adorei o humor ácido e a ironia fina!...
ResponderEliminarO corpo, quase sobreMESA...
Beijos =)
[a ansiedade sempre me arrasa]
ResponderEliminardias melhores pra todos os nós...né??
beijo
...e nessa espera as putas palavras continuam sob a penumbra da moralidade que sufoca e castra!
ResponderEliminarQue os soluços se transformem em gritos...
talvez...
ResponderEliminarforte.gostei.
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beijo , Laura.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarthe body on the table, to be
ResponderEliminarbeijo
Afogar a moralidade é uma atitude saudável
ResponderEliminarUfa! estes teus escritos arrasam, que força!
Que audácia divertida esta de deitar a comida na mesa e enganar o tempo.
Bravo! minha amiga-poetíssima
bj gigante
Laurinha,
ResponderEliminarmesa posta, então é só se servir.
Beijos e ótimo fim de semana!
Laurinha:
ResponderEliminarApesar de tudo há uma solidão introspetiva que levará à plenitude.
Beijinho!
Sensacional, Laura!! Anotado e deixado sobre a mesa!!!
ResponderEliminarBeijos
Bom dia!
ResponderEliminarGosto da maneiras que escreves.Nossos pensamentos andam a solta na calada da noite.
Grande abraço
se cuida
e assim se soltam os ventos...
ResponderEliminar:-) como sempre, gostei muito!
Beijos
Esforçamo-nos por nos manter à tona, num exercício desigual...
ResponderEliminarA dignidade está em não desistir, nunca!
Beijo :)