I
agarro uma a uma as frutas
esquecidas sobre a mesa
mordo a sua pele dura, encontro a carne
mole
o seu suco escorre-me pela boca
II
irrequieta, a língua acaricia o céu
da boca
lábios abertos
à procura dos dedos de açúcar
III
olhos cerrados, mãos despertas
pele contra pele
pernas que se abrem sorrateiras
Fotografia de Pedro Polónio, http://club-silencio.blogspot.pt/
entrelace de sentidos tecido por teus dedos...
ResponderEliminarbeijinho, querida poeta!
Adoro estes poemas que nos devoram!
ResponderEliminarLA, há dois sentires que me reviram ao avesso, o da sensualidade e do pesar. Quase nunca abro mão destes lugares em minha tinta.
Belas notas!
Bj imenso
Perfeito!
ResponderEliminarAs frutas, o açúcar, o amor...
Beijo, queridíssima Laura.
A possibilidade do táctil se concretizou na palavras igualmente que nos tocam e nos fazem sentir.
ResponderEliminarBjo
Nas sílabas do corpo se revelam palavras que mal cabem na língua.
ResponderEliminarBeijoss
Poema muito bom...Como o amor táctil!
ResponderEliminarBeijos
Laurinha,
ResponderEliminarsensualidade na medida certa para um poema de amor táctil.
Beijos!
Laurinha,
ResponderEliminarsensualidade na medida certa para um poema de amor táctil.
Beijos!
Belo... sensual... delicioso!
ResponderEliminarBeijos,
AL
Laura
ResponderEliminarSensualidade á flor da pele. Adorei.
bjs.