não, não fales
de viagens sem destino nas costas das tuas mãos
de mergulhos doces na areia debaixo dos nossos pés
não, não fales
em abrir o tempo e beber o azul do céu
em esticar os braços, aprender a voar
não, não fales
todas as mansões serão muito em breve
ruínas desfeitas entregues ao silêncio
Há anos eu pedia silêncio em certas situações, para não ouvir o que agora não ouvirei nunca mais. Tudo se transforma, a ruína é a maior parte da vida.
ResponderEliminarExcelente poema!
Laurinha,
ResponderEliminar... mas mesmo as ruínas falam.
Beijos!
ruínas desfeitas: poesia
ResponderEliminarbeijinho, poeta amiga!
deixa que me fale o teu silencio,
ResponderEliminarbeijo
ruínas desfeitas, numa poesia mais amena.
ResponderEliminarbjs