as
palavras, sei-o agora
são
feitas de traços dobrados,
tinta
preta rasgando o papel
o
papel, sei-o agora
envelhece
com os dias
e
queima-se no esquecimento
o
esquecimento, sei-o agora
é
palavra jogada no canto do quarto,
animal ferido rosnando
Fotografia de Pedro Polónio, http://club-silencio.blogspot.pt/
que balada, um assombro
ResponderEliminarbeijo
...e esse "animal ferido" também um dia fenecerá
ResponderEliminarna poeira dos dias: tudo passa, passarinho-pássara passarão!
beijosss
Não há um esquecimento que não ruminará no poema.
ResponderEliminarBeijo.
"o esquecimento, sei-o agora
ResponderEliminaré palavra jogada no canto do quarto,
animal ferido rosnando
o papel, sei-o agora
envelhece com os dias
e queima-se no esquecimento
as palavras, sei-o agora
são feitas de traços dobrados,
tinta preta rasgando o papel"
a ordem de nossas atitudes pode fazer toda a diferença, hein!?
Beijinho,minha querida amiga que me esclarece tanto!
Laurinha,
ResponderEliminaro esquecimento não impede as palavras nem o papel.
Grande beijo!
Laura
ResponderEliminarImagino esse animal ferido no canto.
Será que o tempo o fará parar de rosnar?
Um assombro como disse Assis de Freitas
bjs