era uma vez,
uma menina de tez branca e cabelos negros,
prisioneira num castelo
de altas torres elevando-se no céu,
Pátati,
Pátatá.
era uma vez,
um príncipe, dono de um cavalo branco, voador,
procurando de aldeia em aldeia
aquela que seria dona do seu coração
Pátatá.
Pátati.
e os passarinhos cantavam nos seus ninhos
e as estrelas brilhavam no céu,
e o Sol resplandecia na alvorada,
e pátatá e pátati
e pátati e pátatá
e blá, blá, blá
e blé, blé, blé
e nhã, nhã, nhã
e nhé, nhé, nhé

Fotografia de Man Ray
esta história de (des)encantar parece alongar-se pela vida fora, repetindo os sons e os ecos para lá do que os tímpanos do comum dos mortais seriam capazes de suportar... patati, pataté.
ResponderEliminarrasga! rasga! rasga!
um abraço!