Silêncio.
Abertos os portões,
Sobem-se as escadas,
Limpam-se as teias de aranha,
Arranham-se as solas no pó esquecido.
Sobe uma pessoa,
Sobem duas pessoas,
Sobem todas as pessoas,
E descem,
E sobem,
E descem.
Sobem todas as pessoas,
Sobem duas pessoas,
Sobe um pessoa,
E descem,
E desço.
De fundo o silêncio,
O abraço da solidão
Afogado na cegueira.
De novo, o vazio.

Fotografia de David Lynch
sobem todos... descem todos... pára! senta-te. deixa que o fluxo se consuma a si mesmo no frenesim dos dias. há, ao nosso lado, muito mais em que acreditar...
ResponderEliminarum beijo, sempre-amiga!