«Escrever não é agradável. É um trabalho duro e sofre-se muito. Por momentos, sentimo-nos incapazes: a sensação de fracasso é enorme e isso significa que não há sentimento de satisfação ou de triunfo. Porém, o problema é pior se não escrever: sinto-me perdido. Se não escrever, sinto que a minha vida carece de sentido.»
de Paul Auster
"Saber que será má uma obra que se não fará nunca. Pior, porém, será a que nunca se fizer. Aquela que se faz, ao menos, fica feita. Será pobre mas existe, como a planta mesquinha no vaso único da minha vizinha aleijada. […] O que escrevo, e que reconheço mau, pode também dar uns momentos de distracção de pior a um ou outro espírito magoado ou triste. Tanto me basta, ou não me basta, mas serve de alguma maneira, e assim é toda a vida."
de Bernardo Soares

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Brincando, tipo Cesariny

Olá!

Pequeno gato pardo,
Afiando as suas unhas.

Sorri, ri,
Fim!

Um, dois
Fim!

Abraço, abraço,
Fim!

Beija, não beija,
Fim!

Deseja, pára,
Fim!

Afiando as suas unhas,
Gigante gato pardo.

Adeus,
Fim!


Mário Cesariny

2 comentários:

  1. fantástico, laura! parece um jogo que não apenas de palavras... o fim derradeiro que seja para o gato pardo e suas garras afiadas...
    um abraço!

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  2. Jorge, espero bem que sim, :D!!!!
    Beijos

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