mortas na mercê dos dias,
esquecidas nos degraus que se percorrem,
naquele ano as formigas invadiriam,
os quartos, as arrecadações, as casas,
crentes no abandono,
naquele dia tentando fechar a gaveta frigorífica,
viria a tua mão, as tuas mãos,
os teus braços, o nosso abraço,
naquele dia, do fim anunciado,
o sangue havia de voltar a correr,
até

Blue Star, Joan Miro, 1927
Uma forma de dialogismo perfeita entre as palavras e a imagem.
ResponderEliminarL.B.
lauríssima, morrer é não saber renascer...
ResponderEliminarum abraço!
Obrigada Lídia!És sempre bem vinda ao meu cantinho!
ResponderEliminarBeijos
Laura
Jorge, o gato tem sete vidas...
ResponderEliminarBeijo
Laura
forte, muito forte. meu coração ficou em pausa
ResponderEliminarabraço