Fotografia de Laura Alberto
invadiu as paredes, tímido
tomou conta de todas as pedras
até que a cal abandonou todos os quartos, todas as salas, todas as divisões
até que nada mais sobrasse,
havia então o silêncio, o frio
e a noite entrava, pela porta, pelas janelas fechadas
a noite saia dos olhos, gelava o ar, o sonho
nada mais restava
[e não vale a pena acordar-te]
[e não há sitio onde escrever]
[e não há palavras que possa gritar]
[e não vale a pena acordar-te]
Gostei muito do poema, Laura! :) Parabéns!
ResponderEliminarBeijos.
e não vale a pena acordar-te. mas vale a pena acordarmos.
ResponderEliminarmanifesto!
grito!
motim!
pedrada (mesmo sem charco)!
Clima de pesadelo em pleno viver acordado.
ResponderEliminarÓtimo poema!
Abraço.