já o disse, há muitos anos atrás
quando o tempo não sabia o tempo que restava
e as nuvens escondiam-se entre rostos sorridentes
já o disse, agarrada pelos teus braços
ao som do mar que descia pelas nossas pernas enroscadas
e o céu era uma vasta cortina de luz
já o disse, quase em silêncio
o teu nome em segredo
«Escrever não é agradável. É um trabalho duro e sofre-se muito. Por momentos, sentimo-nos incapazes: a sensação de fracasso é enorme e isso significa que não há sentimento de satisfação ou de triunfo. Porém, o problema é pior se não escrever: sinto-me perdido. Se não escrever, sinto que a minha vida carece de sentido.»
de Paul Auster
"Saber que será má uma obra que se não fará nunca. Pior, porém, será a que nunca se fizer. Aquela que se faz, ao menos, fica feita. Será pobre mas existe, como a planta mesquinha no vaso único da minha vizinha aleijada. […] O que escrevo, e que reconheço mau, pode também dar uns momentos de distracção de pior a um ou outro espírito magoado ou triste. Tanto me basta, ou não me basta, mas serve de alguma maneira, e assim é toda a vida."
de Bernardo Soares
disseste-o e quem o pode ter esquecido? o tempo é a memória e nós somos o tempo.
ResponderEliminarabraço, amiga!
caramba... que combinação, Laurinha!
ResponderEliminarvenho com outra face, mas venho... e sempre fico emocionada com tua voz...
Beijo!
ainda ecoa o dito a levar-se adiante,
ResponderEliminarbeijo
Simples [e completo] assim!
ResponderEliminarMuito bom!
[]s
«já o disse, quase em silêncio
ResponderEliminaro teu nome em segredo»
Tão bonito, Laura! :)
Beijinho.