perdi os dias, os meses, os anos no calendário
ninguém
uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito
toda a cidade é uma ruína que se estende dos meus pés até ao horizonte que consigo distinguir
nove, dez
nove, dez
ninguém
onze
passo a mão pelo ombro, todas as feridas cicatrizaram, sinto debaixo da pele a sua forma irregular
entro no café: eu deixei de fumar e tu nunca fumaste mas sei, que se te cravar um cigarro guardas um no bolso para mim
doze
FIM
(esta história, café é o primeiro conto (curto) que escrevo, está dividido em sete partes, que tenho vindo a publicar aqui no blogue, provavelemente não escolhi o melhor alinhamento para ele e quem visita o blogue pensa tratar-se de poemas soltos, contudo depois de publicado na integra recomendo a sua leitura seguida, obrigada por lerem)
FIM
(esta história, café é o primeiro conto (curto) que escrevo, está dividido em sete partes, que tenho vindo a publicar aqui no blogue, provavelemente não escolhi o melhor alinhamento para ele e quem visita o blogue pensa tratar-se de poemas soltos, contudo depois de publicado na integra recomendo a sua leitura seguida, obrigada por lerem)
há suspiros que se desprendem do fumo daquele cigarro que nunca fumámos. e, todavia, sabemos-lhe o cheiro, adivinhamos-lhe o gosto, desejamos-lhe o travo.
ResponderEliminarbeijo!