I
sabei vós que o relógio não espera:
arregalai os olhos
e vede o tempo que escorre pela boca
II
podeis procurar a chave misteriosa
nos anais da história
mas essa porta há muito que está encerrada
III
e de nada vos adianta ranger os dentes
procurar o sangue que apodreceu nas entranhas
a vossa imagem é tumulto em lápides sem nome
IV
está na hora de fingir,
fingir que se dorme
de olhos escancarados de temor
O relógio não espera, mas nós esperamos...ou corremos contra ele...
ResponderEliminarMinha querida
ResponderEliminarUm poema IMENSO que acabei de ler e gostei de tudo aqui.
Tomei a liberdade de seguir, para voltar com mais tempo.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
li do fim ao começo... os fantasmas espantaram-se em dobro!!
ResponderEliminarbeijinho, amiga poeta!!
os fantasmas rodeiam e farejam,
ResponderEliminarbeijo
guria, você é avassaladora!!!
ResponderEliminarbeijoss
Sem dúvida... sem fantasmas!
ResponderEliminarNota cem!...rs...
Beijos =)
Os olhos nunca nos deixam fingir. Melhor escamcará-los, mesmo!
ResponderEliminarbeijos
Assusta os fantasmas na perfeição...
ResponderEliminarAbraço
Laurinha,
ResponderEliminarpara assustar fantasmas, antes temos que assustar a nós mesmos, se fizer efeito, estaremos em bom caminho.
Beijos e ótimo fim de semana!
não ouso pensar que o tempo transforme em pedra. não vão as notas, em lugar de exorcizar, reinaugurar fantasmas. na verdade, sinto que o tempo me vive como eu a ele. a diferença? o meu amor por ele acabará mais cedo do que o dele por mim.
ResponderEliminarabraço, laura!
p.s. esta música do reznor é ela mesma a nota maior para afugentar fantasmas :)
E há quanto tempo fingimos que dormimos de olhos escancarados de temor?
ResponderEliminarLaura
Gosto de te ler.
bjs
Cá para mim andas é cheia de medo deles... dos fantasmas...
ResponderEliminarGostei do poema, é diferente.
Laura, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
este poema faz-nos mover!
ResponderEliminareu que tenho a mania de lhes dar abrigo e alimento, mas se o meu olhar falasse... talvez lhes ferisse as sombras para não mais voltarem.
beijos, Laura!