Os pensamentos surgem-me em catadupa,
atropelam as linhas tortas do tempo imóvel e acumulam-se na mente. Comprimem os ossos do crânio do lado de dentro.
Uma dor aguda que cresce sem
parar sobre a linha das sobrancelhas. Franzo-as. Fecho os olhos.
Sinto que vai chover em breve. Antevejo
pesadas gotas de água fria ensopando-me os ossos. E a dor, permanece lá.
Abro os olhos para um céu
vermelho, colunas de ar abafado entre o céu e a terra.
A cegueira dos dias quentes
chegou. A lucidez da solidão continua.
L.A, este purgatorium é o meu lugar. Ficaria todo o sempre a percorrê-lo sem o tempo do mundo.
ResponderEliminarAdoro!
Bj grandão
Laurinha,
ResponderEliminarnunca um 'purgatorium' teu me coube tão bem.
Amo essa série!
Beijos!
entre a cegueira dos dias quentes e a lucidez da solidez: no balanço dos dias, o que é ganhar e perder?...
ResponderEliminarabraço!
Ah...esse purgatório. Ainda que o pensamento lhe atormente a solidão continua.
ResponderEliminarbjs.
PS. Laura já não sei onde comentei.
Bjs.