Rented room
passava os dedos
pelo teu corpo
unia os sinais
que te cobriam a pele,
que fazes? ria-me sempre das tuas
perguntas:
descubro uma
nova estrada, furto um avião
encaixava o
calcanhar na tua clavícula
a outra perna
pendia da cama, à sorte
sentia os teus
dedos cravarem-se nas costelas:
mostra-me o mar
de onde irás partir
os sinais no teu
corpo aumentavam
as tuas cicatrizes
eram gigantes ofuscando o olhar
infinita
tempestade que em mim encontrava sossego
e a perna a
balançar na sua sorte
Fotografia de Man Ray, 1928
Bom dia!
ResponderEliminarLindo poema,muita sensualidade a flor da pele.
Grande abraço
se cuida
estou (re)montando o cenário,
ResponderEliminarbeijo
Balanço que dá vertigem sem dar náusea.
ResponderEliminarPerfeito.
Harmônico e inquieto.
beijoss
Alegre e sensual, uma canção feito poesia.
ResponderEliminarbjs