escolho a melhor roupa, guardo algum dinheiro num velho envelope escondido atrás de um armário.
escrevo uma carta, escrevo varias cartas, ensaio uma despedida, formalizo um adeus.
entre riscos e rabiscos, entre fotografias velhas, fotografias rasgadas, fotografias que nunca foram tiradas, caminho de pés descalços.
esqueci o tempo, mas há muito que ele de mim se esqueceu.
desconheço a ordem das estações mas sei que lá fora é chuva que cai.
bebo um gole de água para disfarçar a secura que se instalou na minha boca, sussurro o teu nome
e esqueço-te com a cor das chamas
"esqueço-te com a cor das chamas"
ResponderEliminarFez-me pensar que faço de meus desamores tatuagens riscadas com as unhas.
Beijinho,minha amiga poeta querida!!
há um resgate nas palavras
ResponderEliminarbelo blog
abs
formalizar um adeus é verso árduo!
ResponderEliminarbeijo.
A bala cruza o peito. Morre! E a gente continua... em chamas
ResponderEliminarbj, bj