O fresco da tarde chega por fim e arrefece-me o corpo febril. Ainda sinto a dor na carne rubra sob a lembrança da língua em brasa.
Lânguida, ordeno aos meus dedos que oscilem entre raios de luz, raios de escuridão: linhas a direito no ar da sala. A inércia do silêncio invade-me os tímpanos.
Tanta estrada, tantos quilómetros: sem memória, sem lembranças.
Pouso os membros, sinal de cansaço: estar aqui ou não estar é igual. Ficar ou partir? Ainda assim nenhum sopro de vento lembrará o meu nome.
Intenso e envolvente. Como sempre. Beijinho
ResponderEliminardelícia de som!
ResponderEliminarbeijo,
doce de lira
ah, mas a voz soube seduzir!!
ResponderEliminarbeijinho,minha amiga poeta querida!!
e ainda estou aqui a ouvir a canção!!
ResponderEliminarA consciência da infimidade, a ousadia de ousar respirar...
ResponderEliminarBeijo :)
um final de tarde que redobra o teu nome a cada sopro de emoção...
ResponderEliminarbeijo, querida Laura!
Laurinha,
ResponderEliminarmuito lindo!
Hoje, este me faz mais sentido...
Beijos!
Laura
ResponderEliminarO som perfeitamente entrosado com a tua admirável escrita.
bjs