I
o suor escorre pela testa
a alcatifa áspera provoca comichão no meu corpo
o formigueiro de um fogo que não se esquece
II
os rios têm um fim próximo
onde não encontro o meu lugar
e a distância cresce com violência debaixo dos meu olhar
III
as luzes mantêm-se apagadas
não vá o quarto ser invadido
se o tempo parou, os gritos esses continuam eternos
IV
a janela aberta, as cortinas em rebuliço
o ar abafado a criar as suas raízes
debaixo de nós estamos todos moribundos
[para a Joelma Bittencourt]
ao som de vozes como a tua a pele ressuscita...
ResponderEliminarme emocionas,tanto!!
beijinho, querida amiga...tão feliz pela dedicatória!!
"os rios têm um fim próximo", há tanto de mim em líquido,
ResponderEliminarbeijo
'o ar abafado a criar as suas raízes
ResponderEliminardebaixo de nós estamos todos moribundos'
_____começamos a sê-lo, bem cedo__________ desde o nosso partejamento_________.
beijo
Boa tarde, Laura.
ResponderEliminarExcelente poesia, a sua, parabéns.
A Ana é uma grande amiga minha que tive a sorte de conhecer.
Abraço, Laura.
Laurinha,
ResponderEliminarque linda a dedicatória à Jô querida!
Confesso que me ative mais a dedicatória que ao poema hehe! (desculpe!)
Ah! Meu amigo Jacques comentando aí em cima, que bom!
Beijinhos!
1 - DÓ
ResponderEliminar2 - RÉ
3 - MI(M)
4 - FA(TAL)
L.A, o calor é sempre, mas queima até os ossos
bj, bj
Dó- uma corça acuada
ResponderEliminarFa- um longo caminho a percorrer e não encontra o seu porto
Sol- como fagulhas de um formigueiro puxando á inquietação
Si- A janela aberta, o ar abafado, um chá com geléia, então.
"Once you have these notes in your heads, you can sing most a anything." Julie Andrews
Laura
Ira Buscacio me fez lembrar desta canção.
Um lindo fim de semana.
bjs.