hoje há
alguém
que sobe,
que desce pelas ruas
atrasado,
adiantado, sem destino
apressado,
cansado, para uns braços abertos
hoje há
alguém
que chega a
casa, que parte de casa
que se
esquece, que quer esquecer
que foi
esquecido, que foi recordado
hoje há
alguém
que
encontra um olhar onde se perder
que
descobre um corpo a proteger
que revolve
a terra do seu tumulo
hoje há
alguém
que repete
os mesmos minutos, as mesmas horas
a passada
decorada sobre a cidade adormecida
hoje há
alguém
que dorme
tranquilo
e eu aqui,
à espera
e a palavra
que teima em não sair
mas é certeza que o momento da palavra chega... só esperar!
ResponderEliminarbeijinho, minha amiga!
A vida flui, à nossa volta gritam-se palavras, e nós não conseguimos dizer nenhuma...
ResponderEliminarMinha querida
ResponderEliminarTempo que se foi sem ter ido...verdades guardadas...vontades escondidas...invernos e infernos onde os corpos são uma teia sonhos desfeitos gritando silêncios.
Um beijinho e obrigada pela visita
Sonhadora
Há dias mudos! Depois, sempre chega o grito.
ResponderEliminarBj imenso, poeta voraz
a palavra é mesmo assim, invocamos gritamos por ela, mas
ResponderEliminarsua camuflagem é cheia de capas e subterfúgios!
beijosss
Laurinha,
ResponderEliminarem alguns momentos talvez seja uma bênção que não haja palavras.
Beijos!
e hoje há alguém que pensa que a palavra teima em não sair, quando na verdade ela já saiu e se propagou.
ResponderEliminarBjos
há sempre alguém escondido nos pingos de chuva da interioridade. até o silêncio se transveste, por vezes...
ResponderEliminarbeijos, laurinha!
demais Laura, estou cada vez mais admirada com a tua profundidade poética
ResponderEliminarum beijo
Laura
ResponderEliminarInquietante espera.
Bjs.