fecho os olhos cada vez que te sinto, és
uma cava funda num colchão coberto de pó
cerro os lábios sempre que o teu sabor me invade, deixaste
um reflexo apagado num espelho partido
cerra-se o peito quando lá longe surgem ecos,
a história finda numa banheira cheia de água

Fotografia de Jorge Molder
a imagem final é fascinante, imersa em im-possibilidades
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