passado:
pinos de plástico colorido
desenham fábulas em esferovite
joelhos dobrados, pernas cruzadas
a vida entra pela porta da cozinha
presente:
corredores de mármore branco
vazios de ti
vento dobrando os cantos do quarto
mantas de humidade velando os dias lentos
futuro:
a morte sai-nos do peito,
silenciosamente

Um dia cinzento, Jorge Molder
Sem comentários:
Enviar um comentário