deveria ter pintado a tela que te esqueceste
areia ventando, sol chovendo, mar ardendo
preferi desenhar uma linha
deveria ter plantado a semente que perdeste
céu penetra as entranhas da terra
preferi sentir fome
[anda embora,
a luz reflecte-se na água sobre o asfalto]
deveria ter coberto o teu corpo
com um lençol branco, desinfectado
desinfectada de ti

Um dia cinzento, Jorge Molder
É minha amiga,
ResponderEliminartem coisas que não saem fácil, parecem grafadas no bronze.
Aliás, Mário Quintana, um poeta brasileiro, teve a seguinte frase colocada num monumento na cidade de Alegrete: “Um erro em bronze é um erro eterno”
Abraço meu!
via rápida
ResponderEliminarhavia?
para quê o condicional, pois?