escorre o tempo pesado
entre corredores sinuosos
e a náusea do odor esquecido
[quem sois vós
parando a rotação dos dias?]
sobre lençóis rasgados
corpos cansados desistem
tropeçam em nuvens de éter
[quem sois vós
parando a translação das noites?]
um baloiço vazio
uma nuvem parada
um aguaceiro suspenso
[quem sois vós
brincando com os mortais]

Um dia cinzento, Jorge Molder
há perguntas que já nem me atrevo a formular...
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